
Este estudo avalia os impactos econômicos da introdução de uma tarifa de carbono no Brasil entre 2025 e 2030, utilizando um modelo de equilíbrio geral computável dinâmico-recursivo (CGE-RD). A análise busca compreender de que forma a precificação do carbono pode influenciar setores produtivos e a estrutura macroeconômica nacional, estimulando mudanças tecnológicas voltadas à redução das emissões GEE. Para isso, o texto incorpora estimativas setoriais de emissões e simula os efeitos de uma tarifa progressiva de US$ 50 por tonelada de CO₂ equivalente. A abordagem considera encadeamentos intersetoriais e mobilidade de fatores. São apresentados resultados para o Produto Interno Bruto (PIB), emissões e impactos por setor. O trabalho também discute as limitações do modelo e sugere caminhos para aperfeiçoamentos futuros.
Esta Nota Técnica foi elaborado pela Rede Sul-Americana de Economia Aplicada / Red Sur no âmbito do projeto “Elevando e conectando pesquisas da América Latina e África para informar o G20 e a COP30: dívida pública, cuidados e mudança climática”, com o apoio do Centro Internacional de Pesquisas para o Desenvolvimento - IDRC do Canadá. Esta publicação corresponde ao PILAR 4 do referido projeto: “Liberar incentivos ecológicos para a transição climática e a industrialização ecológica.”
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Cooperantes: IPEA
Autor: João Maria de Oliveira, Técnico de planejamento e pesquisa na Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea.
Colaboração: IDRC, Canadá.